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Mostrando postagens com marcador Julio Bressane. Mostrar todas as postagens
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[DVD] Filme: O Rei do Baralho - 1973

Título: O Rei do Baralho
Gênero: Comédia
Lançamento: 1973
Direção: Julio Bressane
Elenco: Grande Otelo, Marta Anderson, Wilson Grey,  Fininho, Cahuê Filho, Elisa e Guará

INFO:
É um filme incrível onde o Grande Otelo interpreta um Don Juan que se intitula "O Rei do Baralho". Ele se apaixona por uma loira estonteante ... que também se apaixona pelo baixinho...e formam o casal mais irreverente do cinema, Marta Anderson e Grande Otelo! os dois vivem o cotidiano da malandragem, pelos bares e praias do Rio de Janeiro.

Grande Otelo - O Rei do baralho
Marta Anderson - A Loira


O Casal - Grande Otelo e Marta Anderson



[Livro] Cinema Marginal (1968/1973) - Fernão Ramos

Título: Cinema Marginal (1968/1973); A Representação em seu Limite
Autor: Fernão Ramos
Editora: Brasiliense
Edição: Primeira / 1987
Páginas: 156
















INFO:
Cinema Marginal

- O Cinema e sua necessidade de exibição
- O Cinema Novo: ênfase na produção em detrimento da circulação e exibição
- Cinema de Autor. Percepção do objeto artístico enquanto unicamente produção do artista.
- Uma estética da fome

Glauber Rocha: Revisão Crítica do Cinema Brasileiro. Civilização Brasileira, 1963
Glauber Rocha: Uma Estética da Fome. Revista Civilização Brasileira, 1965

- Uma estética da fome: "(...) por esta definição o cinema se marginaliza da industria porque o compromisso do cinema industrial é com a mentira e a exploração" Glauber Rocha: Uma Estética da Fome.


Joaquim Pedro de Andrade: Crítica e Auto-Crític: O Padre e a Moça. Entrevista à Revista Civilização Brasileira
Jean-Claude Bernardet: Brasil em Tempo de Cinema. Civilização Brasileira, 1966

- Dahl (pg. 25) dimensão política, necessidade economica e de realização pessoal; problema de relação com o público

- Cinema Novíssimo (1966/1967)
- Glauber (pg 27)
- Cinema Novo x Novos Cineastas

- Sganzerla (pg 28)
- Golpe, Tortura Militar e Exílio
- Cinema Novo e o Erotismo; Cinema Marginal e a sexualidade sem culpa
- Grupo paulista e a Boca do Lixo
- BELAIR:  A produtora de Sganzerla e Bressane nos anos 70

- Temas (pg40)
- Manifesto do Cinema Cafajeste
Sganzerla pg 41 e 42

- Carlos Reichenbach e uma fotografia "porca"

- Bandido da Luz Vermelha pg 43
Scan pg 50

- Jairo Ferreira: Udigrudi: Os Marginais do Cinema Brasileiro
- Geraldo Veloso pg. 56
- pg 64
- Pioneiros da Pornochanchada
- pg 68

Filmografia Indicativa do Cinema Marginal


1964 - À Meia-Noite Levarei Sua Alma - José Mojica, Ozualdo Candeias [Cinematográfica Apolo]
1966 - Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver - José Mojica Marins

1967 – Blablablá – Abdrea Tonacci1967 - A Margem - Ozualdo Candeias
1968 - O Bandido da Luz Vermelha - de Rogério Sganzerla
1968 - Hitler no III Mundo / Terceiro - José Agripino de Paula, Jô Soares
1968 – Trilogia de Terror: "O Acordo" de Ozualdo Candeias, "Pesadelo Macabro" de José Mojica e "Procissão dos Mortos" de L.s. Person, Osvaldo de Oliveira, Lima Duarte [SP/Antonio Galante/ Cinematográfica Galasay]
1968 - Viagem ao Fim do Mundo - Fernando Cony Campos, Caetano Veloso (Memórias Póstumas de Brás Cubas) [RJ/Fernando Campos Prod. Cinem.]
1969 – O Anjo Nasceu – Julio Bressane, Hugo Carvana
1969 - Câncer - Glauber Rocha, Odete Lara, Hugo Carvana
1969 - O Ritual de Sádicos (O Despertar da Besta) - José Mojica Marins
1969 - Matou A Familia E Foi Ao Cinema – de Julio Bressane
1969 – Meteorango Kid, Herói Intergaláctico - André Luis Oliveira [Bahia /ALO Prod. Cinem.]
1969 – A Mulher de Todos – Jô Soares, Stênio Garcia, Helena Ignez [SP/Sganzerla Prod. Cinem./Servicine]
1970 - Bang Bang – de Andréa Tonacci
1970 - Barão Olavo, O Horrível - Julio Bressane, Helena Ignez
1970 - Caveira My Friend - Baby Consuelo (Novos Baianos) 
1970 - Copacabana Mon Amour - Rogério Sganzerla, Helena Ignez
1970 - A Família do Barulho - Julio Bressane
1970 – Jardim de Guerra – Paulo Villaça e Hugo Carvana
1970 - Os Monstros de Babaloo - Wilza Carla, Zezé Macedo, Helena Ignez, Betty Farias [RJ /Elyseu Visconti Prod.Cinem.]
1970 - Nosferato no Brasil - Ivan Cardoso - 45 min.[RJ/Super 8]
1970 - O Pornógrafo - João Callegaro, Carlos Reichenbach, Osvaldo de Oliveira, Silvio Renoldi, Stênio Garcia [SP/ Servicine]
1971 - O Capitão Bandeira Contra o Dr Moura Brasil - Antônio Calmon, Hugo Carvana
1971 - Sem essa Aranha - Rogério Sganzerla e Ivan Cardoso, Helena Ignez [RJ/Belair Filmes]
1973 - Rei do Baralho - Julio Bressane e Ivan Cardoso, Grande Otelo, Wilson Grey [RJ/Julio Bressane Prod. Cinem.]
1976 - Assuntina das Amérikas - Luiz Rosenberg - Analu Prestes, Nelson Dantas
1977 - O Vampiro da Cinemateca - Jairo Ferreira, Carlos Reichenbach, José Mojica e Jards Macalé [SP/Super 8]


[DVD] Filme: Tabu - 1982

Título: Tabu
Gênero: Musical / Experimental
Lançamento: 1982
Duração: 79 min.
Direção: Júlio Bressane
Roteiro: Júlio Bressane e Luciano Figueiredo
Elenco: Caetano Veloso, Colé Santana, José Lewgoy, Norma Bengell, Cláudia O'Reilly, Dedé Veloso, Lygia Durand, Mário Gomes, Sandro Solviatti, Shirley Alves, Sônia Dias, Georgina de Moraes, Suzana de Moraes, Mariana de Moraes, Antônio Cícero, Guilherme Araújo...

DVD - COR











INFO:
É difícil dar uma idéia deste filme para quem não o viu. Júlio Bressane é simplesmente o mestre do experimentalismo brasileiro, já é clichê dizer que ele é "vanguarda". Mescla de elementos surrealistas, com colagens, clipagens, retornos, avanços inesperados, administração do tempo completamente alterada. Uma belíssima e erótica fotografia, cenas ousadas, ritmos brasileiros, poesia, conceitos. A história de trata do encontro fantástico, poético, musical e alucinado entre Lamartine (Caetano Veloso) e Oswald de Andrade (Colé Santana). Ou você está por dentro ou você está por fora. Assista o filme. A/V: Excelente. Matriz: VHS.

[DVD] Filme: Matou a Família e Foi ao Cinema - 1969

Título: Matou a Família e Foi ao Cinema
Gênero: Drama
Lançamento: 1969
Duração: 80 min.
Direção e Roteiro: Júlio Bressane
Produção: Belair Filmes e Júlio Bressane
Música: Roberto Carlos
Fotografia: Thiago Veloso
Elenco: Márcia Rodrigues, Renata Sorrah, Antero de Oliveira, Vanda Lacerda, Paulo Padilha, Rodolfo Arena, Carlos Eduardo Dolabella, Guará Rodrigues, Lílian Lemmertz
DVD - PeB


[DVD] Filme: Matou a Família e Foi ao Cinema - 1991

Título: Matou a Família e Foi ao Cinema
Killed the Family and Went to the Movies
Gênero: Drama erótico/Crime
Lançamento: 1991
Pais: Brasil
Duração: 90 min.
Direção: Neville d'Almeida
Roteiro: Júlio Bressane
Produtora: Cineville Produções Cinematográficas, Columbia Tristar Pictures...
Musica: Armandinho e Zeca Assumpção
Produção: Neville d'Almeida¹ e Júlio Bressane
Fotografia: José Tadeu Ribeiro
Elenco: Cláudia Raia, Louise Cardoso, Alexandre Frota, Maria Gladys, Guará Rodrigues, Mariana de Moraes, Ana Beatriz Nogueira...

DVD - COR





INFO:
Uma remontagem do filme de 1969 de Julio Bressane, com as belas: Claudia Raia e Louise Cardoso. Uma Fotografia envolvente, excelente direção... enfim uma produção genial, Um filme imperdível. Matriz: Canal Brasil. A/V: Excelente.





































[DVD] Filme: Brás Cubas - 1985

Título: Brás Cubas
Gênero: Comédia/Drama
Duração:
92 minutos
Lançamento: 1985
País: Brasil
Direção e roteiro:Julio Bressane
Roteiro e adaptação: Antonio Medina

Elenco: Karen Acioly, Ankito, Hélio Ary, Renato Borghi, Regina Casé, Ariel Coelho, Martim Francisco, Maria Gladys, Wilson Grey, Luiz Fernando Guimarães...



Adaptação da obra de Machado de Assis.







INFO:
Brás Cubas é uma adaptação da obra Memórias póstumas de Brás Cubas
de Machado de Assis.
De incomensurável importancia à literatura brasileira, esta obra deu inicio ao realismo brasileiro e influênciou tudo o que veio depois. Esta é uma adaptação com caráter estético bem ousado, característica forte dos filmes de Julio Bressane, que caiu muito bem nos relatos dos amores e desamores, contados por Brás Cubas após sua morte, quando o defunto cansado do marasmo do além resolve relembrar e analisar sua vida, com sarcásmo e ironia, relembra e analisa sua infância, juventude e principalmente sua tão estimada vida amorosa repleta de relacionamentos com mulheres que tanto amou. Esta foi a obra brasileira que melhor ilustrou a tendência do "leitor incluso", e a adaptação mantém esta tendencia, com os convites que Brás Cubas faz aos telespectadores, instigando-os à melhor conhecer sua vida passada.


“Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de “menino diabo”; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo, e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce “por pirraça”; e eu tinha apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado, e ele obedecia – algumas vezes gemendo –, mas obedecia sem dizer palavra, ou, quando muito, um “ai, nhonhô!” – ao que eu retorquia: – Cala a boca, besta!”
Trecho do livro

Esta é a segunda adaptação da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas para o cinema, sendo as ourtras:
1967 - Viagem ao Fim do Mundo - de Fernando Cony Campos (em tom experimental)

2001 - Memórias Póstumas - André Klotzel (a adaptação mais fiel)





































[DVD] Filme: Dias de Nietzsche em Turim - 2001

Título: Dias de Nietzsche em Turim
Gênero: Drama / Biográfico
Duração:
84 minutos
Lançamento: 2001
País: Brasil
Direção: Julio Bressane
Elenco: Fernando Eiras, Paulo José, Mariana Ximenes, Leandra Leal, Tina Novelli...




Adaptação da biografia de Nietzsche.







INFO:

Nietzsche foi um filósofo alemão conhecido por anunciar a morte de deus em estilo ácido. Filosofando a golpes de martelo, como se diz, em dado momento da sua vida (com muitas peculiaridades interessantes), Nietzsche perde a sanidade mental. Este filme é um romance sobre o período criativo pré-loucura em que esteve em Turim, até o momento de loucura completa. Narrado pelo ator as vezes com palavras dos próprios textos, e inspirados na sua obra autobiográfica Ecce Homo. Um filme muito interessante.














[DVD] Filme: Menino de Engenho - 1965

Título: Menino de Engenho
Gênero: Drama
Lançamento: 1965
País: Brasil
Duração: 110 min
Direção e roteiro: Walter Lima Jr.
Produção: Glauber RochaFigurino e Edição: Julio Bressane
Estrelando: Antonio Pitanga, Geraldo Del Rey, Sávio Rolim, Rodolfo Arena, Anecy Rocha, Margarida Cardoso, Lucélia Santos...


Adaptação da obra homônima de José Lins do Rego.







INFO:
Carlinhos presencia a chegada de um novo tempo, com mudanças que afetam a vida de todos e a própia história do Brasil, com a mudança econômica e social pela qual passa a produção canavieira, com a chegada de maquinas e modernas usinas de açucar. Carlinhos é um menino paraíbano e inocênte criado no interior sob a saia da mãe, até que esta morre, assassinada pelo pai do menino. O Pai é internado em um sanatório e o menino enviado ao engenho Santa Rosa aos cuidados dos avós e dos tios. No engenho Carlinhos descobre o mundo, as desigualdades sociais, a libertinagem, e até o amor. O menino vive no engenho uma vida tão desregrada, não aceitando a autoridade dos tios, que chega a contrair gonorréia e quase segue o bando de Antônio Silvino pelo cangaço. Como forma de frear sua rebeldia, o menino é enviado a um colégio.
Filme raro, extraído de VHS original da Globo Vídeo.


"Outrora aqui os engenhos
recortavam a campina

Veio o tempo e os engoliu
E ao tempo engoliu a usina

Um ou outro inda há quem diga
que o tempo vence no fim
Um dia ele engole a usina
Cmo engole a ti a mim.

Pois foi essa mesma fera
que engole a moça e a criança
que fez o baerão regente
e a baroneza. lembrança."

Carlos Pena Filho