Título: O Menino da Porteira
Gênero: Drama Sertanejo
Lançamento: 1976
Pais: Brasil
Duração: 84 min.
Direção: Jeremias Moreira Filho
Roteiro: Wenceslau M.S. Netto e Filho e Ciro Pelicano
Distribuição: Marte Filmes
Elenco: Sérgio Reis, Maria Viana, Jofre Soares, Jorge Karan...
DVD - COR - EXTRAÍDO DE VHS
Sérgio Reis é o boiadeiro Diogo que em suas andanças transportando a boiada passa por Ouro Fino e conhece Rodrigo com quem trava um forte laço de amizade. Diogo compra briga com um coronel local, levando o gado dos pequenos produtores para serem vendidos a preços melhores do que os pagos pelo coronel. O Destino coloca Diogo na presença de Juliana, enteada do coronel, e nasce entre os dois um forte amor, Juliana é a queridinha do coronoel e este não aceita o romance dos dois. Os pequenos produtores ficam felizes com a venda do gado e fazem uma festa contando com a presença de Juliana e Diogo. O Coronel fica louco com tanto desaforo e no dia seguinte manda que seus capangas assustem e provoquem um estouro da boiada... e ai tudo é destruído... O menino Rodrigo é morto por um boi em disparada, e até o coronel sai prejudicado na história...Baseado na canção:
O Menino da Porteira Sérgio Reis
Toda vez que eu viajava pela Estrada de Ouro Fino de longe eu avistava a figura de um menino que corria abrir a porteira e depois vinha me pedindo: - Toque o berrante seu moço que é pra eu ficar ouvindo. Quando a boiada passava e a poeira ia baixando, eu jogava uma moeda e ele saía pulando: - Obrigado boiadeiro, que Deus vá lhe acompanhando pra aquele sertão à fora meu berrante ia tocando. Nos caminhos desta vida muitos espinhos eu encontrei, mas nenhum calou mais fundo do que isso que eu passei Na minha viagem de volta qualquer coisa eu cismei Vendo a porteira fechada o menino não avistei. Apeei do meu cavalo e no ranchinho a beira chão Ví uma mulher chorando, quis saber qual a razão - Boiadeiro veio tarde, veja a cruz no estradão! Quem matou o meu filhinho foi um boi sem coração! Lá pras bandas de Ouro Fino levando gado selvagem quando passo na porteira até vejo a sua imagem O seu rangido tão triste mais parece uma mensagem Daquele rosto trigueiro desejando-me boa viagem. A cruzinha no estradão do pensamento não sai Eu já fiz um juramento que não esqueço jamais Nem que o meu gado estoure, e eu precise ir atrás Neste pedaço de chão berrante eu não toco mais.Composição: Teddy Vieira e Luizinho