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Mostrando postagens com marcador Anarquismo. Mostrar todas as postagens
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[DVD] Wilhelm Reich: Mistérios do Orgnismo - 1971

Título: Wilhelm Reich: Mysteries of the Organism (1971) 

W.R. - Misterije organizma (original title)

Filme dos anos 70 que, ao misturar ficção e realidade, revelou cenas reais da vida de Reich, confirmando seu inestimável valor histórico. Este é um filme que mistura política comunista, sexualidade e a vida e obra de Wilhelm Reich. Reich é um pioneiro sexologista cujas teorias sem precedentes sobre o comportamento sexual o tornaram uma figura pouco bem-vinda na maioria dos círculos psicanalíticos. Reich começou sua carreira, brilhantemente, como o próximo grande sucessor de Freud e Jung, mas aprofundou-se em um trabalho extremamente controverso que dividiu seus críticos, conduzindo alguns a concluírem que tinha experimentado uma ruptura psicótica da realidade. Dusan Makavejev, um diretor Iugoslavo, igualmente controverso, fascinado pelas teorias de Reich, realiza seu primeiro grande trabalho, uma genial livre percepção do diretor das filosofias de Reich sobre a liberação sexual individual e coletiva.
A primeira meia hora do filme assemelha-se a um documentário ilustrado por depoimentos de gente que conviveu com Reich, habitantes da cidadezinha norte-americana onde se exilou após a fuga da ditadura bolchevique, colegas de experimentos, simpatizantes e opositores. São inseridas performances de grupos artísticos, nas quais a sexualidade é pintada como componente indissociável da liberdade. 

Wilhelm Reich, foi um médico austríaco, psicanalista e cientista natural.[1] Ex-colaborador de Sigmund Freud, rompeu com este para dar prosseguimento à elaboração de suas próprias ideias no campo da psicanálise. 







[DVD] Minissérie: Colônia Cecília - 1989

Título: Colônia Cecília
Tipo: Minissérie
Produção: Rede Bandeirantes
Exibição: 1989
Reexibição: 1991
Criação: Patrícia Melo e Carlos Nascimbeni
Direção: Hugo Barreto
Elenco Principal: Paulo Betti, Edith Siqueira, Ênio Gonçalves, Geraldo Del Rey, Denise Del Vecchio, Marcelo Picchi, Ewerton de Castro, Renato Coutinho, Selma Egrei, Gabriela Duarte, Roberto Battaglin, Patrícia Lucchesi, Paulo Villaça, Zaíra Bueno, Paulo Leite, João Bourbonnais, Toni Lopes, José Rubens Chachá, Giba Assis, Márcia Dornelles...

03 DVDs - COMPLETA

INFO:
Minissérie baseada em fatos reais que retrata a experiência anarquista ocorrida no Paraná no fim do século XIX. Na época do lançamento concorria diretamente com as últimas semanas da novela da Globo O Salvador da Pátria. Colônia Cecília também revelou o talento de Gabriela Duarte.  COMPLETA. Extraído da TV.


Gabriela Duarte, Denise Del Vecchio e Edith Siqueira







Periódico Anarquista Comunista
Paulo Betti

[LIVRO] O Cinema Como Razão de Viver - CARLOS REICHEMBACH

Título:  O Cinema Como Razão de Viver - CARLOS REICHEMBACH
Autor: Marcelo Lira
Coleção Aplauso Cinema Brasil
Editora:
Imprensa Oficial do Estado de SP
Edição: Primeira
Páginas: 350
Estado:
Bem Consevado
ILUSTRADO










pg 73-76

Lembro que o melhor presente que recebi na minha vida foi um mimeógrafo, daqueles antigos a álcool. Me pai me deu quando eu era garoto. Editei muito jornal em casa. Pode-se dizer que eu nasci para ser editor e o cinema foi um desvio de rota. Boa parte da minha geração de diretores, bem como o pessoal do Cinema Novo, veio do jornalismo, do texto escrito. Quando eu entrei na faculdade de cinema São Luis, imaginava que existisse o curso de roterista. Queria escrever para cinema. Eu ja gostava de cinema na adolescência, mas não pensava nunca em ser diretor. Aos nove anos de idade, meus pais eram muito amigos do casal Vera e Oswaldo Sampaio.Ele foi o diretor de Sinha Moça, A Estrada e outros. Meu pai editava uma resvita ligada à cultura chamada Lady. Era uma revista considerada muito adiantada para a época, uma revista para mulheres sem fotonovela, que contratava escritores para fazer os artigos. Nomes como Dinah Silveira de Queirós ou Ernani Donato. Aliás ele lançou várias revistas Seleções durante duas décadas. Em 1956, o Oswaldo adaptou uma novela do Dinah, chamada Jovita, que havia sido publicada na revista Lady, que ele pretendia filmar. O filme acabou não saindo, mas lembro que ele fez uma leitura da adaptação para o meu pai e outros amigos, lá na casa da represa Billings. Eu tinha nove anos de idade e aquela leitura me marcou muito. Fiquei absolutamente fascinado com a construção do roteirocinematográfico; me pareceu uma maneira inovadora de lidar com a literatura. Aos 11 anos, resolvi escrever meu primeiro roteiro. Nem lembro direito do que se tratava, foi meu primeiro texto distribuído em vários cadernos escolares e tambem meu primeiro contato com o "cinema escrito". Ao mesmo tempo, meu pai tambem era ligado à prátic amadora do cinema, tinha uma Câmera 16 mm e filmaa bastante.
Ele fez uma volta ao mundo de navio, com minha mãe, em 1953, e voltou com inúmeros rolos de filme colorido reversível. Usei cenas filmadas por ele em Hong-Kong, Macau e Honolulu no meu longa Alma Corsária. Ampliadas para 35 mm, elas aparecem, por exemplo, naquelas lembranças do chinês, dono da Pastelaria, quando o pianista começou a tocar.


pag 98
Influência Política

Uma coisa que sempre me interessou muito desde a adolescência, foi o pensamento anarquista. Sou filho único e meu pai morreu cedo. Minha mãe é estoniana. Pouca gente sabe disso, mas uma coisa que me marcou muito foi que passei a vida inteira testemunhando ela receber correspondência familiar aberta. A Estônia era um país que fazia parte da União Soviética. As cartas das irmãs e sobrinhas da minha mãe que chegava em casa, eram sempre lidas com antecedência pelos agentes da repressão, tanto da Estônia quanto do Brasil. Certa época da minha vida eu tentei me aproximar do "Partido Comunista"; minha mãe descobriu e ficou dias sem falar comigo.
Em meu filme mais político, Império do Desejo, há um embate entre um anarquista e uma maoísta, onde a moísta fala - entre outras frases problemáticas - a frase dita por Roosevelt quando entregou a Estônia, Letônia e Lituânia para a União Soviética: "Quero beber à saúde da nossa aliança." ... Foi uma satisfação imensa exorcizar essse karma materno em Império do Desejo, o filme que dediquei a Pierre Proudhon: "Toda a propriedade é um roubo!"

pag 103-104

... houve aqueles problemas com a Embrafilme,  a chegada do Collor ao poder e as dificuldades de produção de cinema que se conhece. No início dos anos Collor, eu e outros cinco cineastas fundamos a "Casa de Imagens". Ficamos três anos trabalhando em um projeto de seis filmes de baixo custo, que acabou se tornando modelo no Brasil e na Europa. Desse projeto foram concretizados depois dois filmes: Perfume de Gardênia do Guilherme de Almeida Prado e Loucos Por Cinema, de André Luis de Oliveira, que eram dois dos sócios da produtora. Os outros sócios eram Julio Calasso Jr, Andréa Tonacci, Inácio Araújo e eu. O projeto de seis filmes da Casa de Imagens foi apresentado para investidores internacionais para o que o financiassem baseados na chamada "Lei da conversão da dívida externa". Houve grande interesse e muita conversação. Estávamos prestes a fechar um contrato de financiamento com um banco holandês. Um dia antes de assinar o contrato, a lei da conversão da dívida foi derrubada pelo Congresso. Foi muito azar. Já era uma época bem ruim para fazer cinema no Brasil e ainda acontece isso. Imagine a nossa decepção. Com esse episódio fiquei desencantado em continuar fazendo cinema no Brasil. Decidi que não dava para trabalhar em um país onde as regras do jogo mudam a toda hora. Passei um período inativo, mas descobri que consigo me adaptar rapidamente às constantes mudanças de regras que caracterizam o país. ... Já enfrentei todo tipo de dificuldade para fazer cinema. Pode imaginar a pior coisa que garanto que ja aconteceu comigo.
Meus filmes foram quase todos realizados sob as condições mais adversas. Acho que nada desculpa o "corpo mole", o deixar de produzir. Você deve inventar condições para filmar, seja qual for a situação. É só olhar minha carreira. Quanfo me ofereceram para trabalhar como diretor contratado, trabalhei.

Reichenbach filmando com Helio Nakayama
Sara Silveira e Reichenbach

Reichenbach nas filmagens de Audácia
Neide Ribeiro e Fernando Benini em: A Ilha dos Prazeres Proibídos


[DVD] Filme: Os Companheiros - 1963

Título: Os Companheiros
I Compagni
Gênero: Drama Político
Lançamento: 1963
País: Itália-França
Direção: Mário Monicelli
Fotografia: Giuseppe Rotunno
Argumento e roteiro: Mario Monicelli, Agenore Incrocci e Furio Scarpelli
Elenco: Marcello Mastroianni, Renato Salvatori, Annie Girardot, Bernard Blier...
DVD - PeB








































[DVD] Filme: Sacco e Vanzetti - 1971

Título: Sacco e Vanzetti
Gênero: Drama Político
Duração: 120 min
Lançamento: 1971
Direção e Roteiro: Giuliano Montaldo
Música: Ennio Morricone
Fotografia: Silvano Ippoliti
Elenco: Gian Maria Volonté, Riccardo Cucciolla, Cyril Cusack, Rosanna Fratello, Geoffrey Keen

[DVD] Filme: O Assassinato de Trotsky - 1972

Titulo: O Assassinato de Trótsky
The Assassination of Trotsky
Gênero: Drama / Política
Duração: 100 min.
Lançamento: 1972
Pais: Itália / França / Reino Unido
Direção: Joseph Losey
Elenco: Richard Burton, Alain Delon, Romy Schneider, Valentina Cortese, Enrico Maria Salerno, Luigi Vannucchi...

DVD - COR - LEGENDA












INFO:
"Ramon Mercader, o nome verdadeiro do assassino, era um agente da GPU, serviço de segurança russo antecessor da KGB. Foi um crime longamente planejado pelo stalinismo. Mercader viajou para a URSS em 1937, lá permanecendo por seis meses. Depois, no México, conseguiu se aproximar pessoalmente de uma secretária de Trotsky, Silvia Ageloff.A partir daí, se apresentou ao velho revolucionário como um simpatizante de suas idéias. No dia do assassinato, entregou um texto a Trotsky para que ele opinasse. Aproveitando-se de sua distração, assassinou-o pelas costas.Depois de sair da prisão, em 1961, Mercader foi para URSS, onde foi condecorado com a medalha de “Herói da União Soviética”. Leia mais sobre "O Assassinato de Trotsky" no site do PSTU.















[DVD] Filme: Geração Pokolenie - 1955

Título: Geração Pokolenie
Título Orginal: A Generation
Gênero: Drama / Político / Guerra
Lançamento: 1955
Duração: 83 min.
País: Polônia
Direção: Andrzej Wajda
Elenco: Tadeusz Lomnicki, Urszula Modrzynska, Tadeusz Janczar, Janusz Paluszkiewicz, Ryszard Kotys, Roman Polanski, Benoit...
DVD - P&B - LEGENDADO




INFO:
Do ponto de vista histórico e social, o filme transborda de símbolos e significâncias políticas. Trata-se do período em que a Polônia estava sob influência da alemanha nazista, os judeus começavam a sofrer as perseguições, o proletariado polonês experimentava a industrialização. É neste ínterim de guerra e desestabilidade política e nacional, que a Polônia conheceu "os filhos antifascistas da polônia", organizados em torno da organização internacinal comunista (Exército Vermelho), desenvolvendo-se em braços de resistência contra as contradições sociais que chegavam a limites extraordinários. É neste sentido que Pokolenie lembra o filme "O que é isso companheiro?" e "Olga" aqui do Brasil, que descreve e retrata desde a perspectiva vermelha, como históricamente se configuravam as organizações comunistas, em células "terroristas", de resistência política armada. É nos consequentes dramas internos que se desenvolvem, sempre sob o manto da clandestinidade e do perigo iminente, entre a "mulher durona-líder" e o "guerrilheiro-coração-de-manteiga" que configura um clichê repetido diversas vezes cinema afora, sobretudo no cinema político/comunista, mas que, certamente foi inaugurado por este filme brilhante do cinema polonês que conta ainda com a atuação do jovem Roman Polanski, consagrado diretor de o Bebê de Rosemary (1969) e "O Pianista", que volta a tratar da situação judaica...

[DVD] Filme: O Que Fazer em Caso de Incêndio? - 2002

Título: Was Tun, Wenn's Brennt?
Gênero: Drama / Ação / Político
Lançamento: 2002
Pais: Alemanha
Duração: 100 min.
Direção: Gregor Schnitzler
Roteiro: Stefan Dähnert e Anne Wild
Produção: Jakob Claussen, Andrea Wilson e Thomas Wöbke
Elenco: Til Schweiger, Martin Feifel, Sebastian Blomberg, Nadja Uhl, Matthias Matschke, Doris Schretzmayer, Klaus Löwitsch, Devid Striesow, Barbara Phillipp, Jamie Schuricht, Aykut Kayacik, Hubert Mulzer, Oliver Mommsen, Thias Maag...











INFO:
Envolvidos no movimento de "squat/okupas" nos anos 80, amigos agora se encontram por força da necessidade de se livrar de um crime que pesa sobre suas costas, uma bomba caseira implantada nos anos 80 pelo grupo em uma casa abandonada apenas agora explode ferindo levemente duas pessoas. O estado policial se volta contra o grupo, buscando pistas do passado sobre os responsáveis. Obrigando-os a se reunir para confrontar o passado e viver novas experiências... Contém cenas de brigas com polícias, trilha sonora punk, alusões a cultura das drogas e ao ativismo político da extrema esquerda. Excelente e difícil acesso filme de temática "punk/anarquia" política. A/V: Digital.

[DVD] Documentário: A Tornallom - 2006

Título: A Tornallom
Gênero: Documentário
Lançamento: 2006
País: Espanha
Duração: 49 min
Direção e roteiro: Eric Penris e Videohackers














INFO:
A TORNALLOM (mutirão em valenciano) conta a história de uma resistência de uma comunidade rural nos arredores de uma grande cidade da Espanha, Valência. Na luta contra a especulação imobiliária, que quer expulsá-los da terra cultivada há séculos por seus antepassados, os moradores de La Punta buscam a solidariedade do "movimento okupa". Vários jovensda cidade se mudam para a comunidade e parendem com os mais velhos como arar5 a terram, fazer pão em fornos artesanais, trabalhar em mutirão. Surgem os "AGROPUNKS", que levam para La Punta as formas de luta da desobediência civil e ação direta contgra a violência da polícia e das retroescavadeiras.

[DVD] Série: Anarquistas Graças a Deus - 1984

Título: Anarquistas Graças a Deus
Tipo: Minissérie Global
Exibição: 1984
Duração: 9 capítulos
Direção: Walter Avancini
Roteiro: Walter George Durst
Elenco: Ney Latorraca, Débora Duarte, Daniele Rodrigues, Marcos Frota









Adaptação da obra homônima de Zélia Gattai






INFO:
Baseado na obra escrita por Zélia Gattai (esposa de Jorge Amado), conta suas lembranças das primeiras décadas do século XX, quando espanhóis, alemães e sobretudo italianos desembarcaram em São Paulo em busca de melhores condições de vida. Muitos imigrantes se tornam ou trabalhadores rurais ou operários na capital, dentre os que ficam nas fábricas trazem do Velho Continente as idéias do Anarquismo como orientação para organização dos trabalhadores e da vida em comum dos imigrantes. Repleto de simbologia real como as lutas por Sacco e Vanzetti, o jornal A Comuna, etc. No entanto não se trata apenas de um seriado político, nem de propaganda, é ainda enredado em romance e drama da vida dos personagens (da qual Zélia é uma) mesclada com o clima cultural (emergência do Cinema americano) e político (anarquismo-sindicalista italiano/espanhol). Excelente minisérie global que infelizmente foi cortado pela produção (Globo), reduzindo o número original de capítulos.